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Sistema Excretor
Função
O aparelho excretor é um conjunto de órgãos que produzem e excretam a urina, o principal líquido de excreção do organismo. Os dois rins filtram todas as substâncias da corrente sanguínea, estes resíduos formam parte da urina que passa, de forma contínua, pelos ureteres até a bexiga.Depois de armazenada na bexiga, a urina passa por um conduto denominado uretra até o exterior do organismo. A saída da urina produz-se pelo relaxamento involuntário de um esfíncter que se localiza entre a bexiga e a uretra e também pela abertura voluntária de um esfíncter na uretra.
Excreção
Excreção é o processo pelo qual eliminam substâncias nitrogenadas tóxicas (denominadas excretas ou excreções que provêm principalmente da degradação de aminoácidos ingeridos no alimento), produzidas durante o metabolismo celular.
Funcionamento do Sistema Circulatório
Em anatomia e fisiologia, o sistema circulatório é percorrido pelo sangue através das artérias, dos capilares e das veias. Este trajeto começa e termina no coração. O aparelho circulatório é responsável pelo fornecimento de oxigênio, substâncias nutritivas e hormônios aos tecidos; além disso, também exerce a função de transportar os produtos finais do metabolismo (excretas como CO2 e uréia) até os órgãos responsáveis por sua eliminação.
A circulação inicia-se no princípio da vida fetal. Calcula-se que uma porção determinada de sangue complete seu trajeto em um período aproximado de um minuto.
Vasos sanguíneos
Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos principais: as artérias, que levam sangue do coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e os capilares, que ligam artérias e veias. Num circulo completo, o sangue passa pelo coração duas vezes: primeiro rumo ao corpo; depois rumo aos pulmões.
Coração (o centro funcional)
O aparelho circulatório é formado por um sistema fechado de vasos sanguíneos, cujo centro funcional é o coração. O coração bombeia sangue para todo o corpo através de uma rede de vasos. O sangue transporta oxigênio e substâncias essenciais para todos os tecidos e remove produtos residuais desses tecidos.
O coração é formado por quatro cavidades; as aurículas direita e esquerda e os ventrículos direito e esquerdo. O lado direito do coração bombeia sangue carente de oxigênio, procedente dos tecidos, para os pulmões, onde este é oxigenado. O lado esquerdo do coração recebe o sangue oxigenado dos pulmões, impulsionando-os, através das artérias, para todos os tecidos do organismo.
Circulação pulmonar
O sangue procedente de todo o organismo chega à aurícula direita através de duas veias principais; a veia cava superior e a veia cava inferior. Quando a aurícula direita se contrai, impulsiona o sangue através de um orifício até o ventrículo direito. A contração deste ventrículo conduz o sangue para os pulmões, onde é oxigenado. Depois, ele regressa ao coração na aurícula esquerda. Quando esta cavidade se contrai, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e dali, para a aorta, graças à contração ventricular.
Sistema Circulatório
Circulação pulmonar
O sangue procedente de todo o organismo chega à aurícula direita através de duas veias principais; a veia cava superior e a veia cava inferior. Quando a aurícula direita se contrai, impulsiona o sangue através de um orifício até o ventrículo direito. A contração deste ventrículo conduz o sangue para os pulmões, onde é oxigenado. Depois, ele regressa ao coração na aurícula esquerda. Quando esta cavidade se contrai, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e dali, para a aorta, graças à contração ventricular.
Sistema Circulatório
Ramificações
As artérias menores dividem-se em uma fina rede de vasos ainda menores, os chamados capilares. Deste modo, o sangue entra em contato estreito com os líquidos e os tecidos do organismo. Nos vasos capilares, o sangue desempenha três funções; libera o oxigênio para os tecidos, proporciona os nutrientes às células do organismo, e capta os produtos residuais dos tecidos. Depois, os capilares se unem para formar veias pequenas. Por sua vez, as veias se unem para formar veias maiores, até que por último, o sangue se reúne na veia cava superior e inferior e conflui para o coração, completando o circuito.
Circulação portal
A circulação portal é um sistema auxiliar do sistema nervoso. Um certo volume de sangue procedente do intestino é transportado para o fígado, onde ocorrem mudanças importantes no sangue, incorporando-o à circulação geral até a aurícula direita
Através do sistema respiratório o organismo humano realiza as trocas gasosas, eliminando o gás carbônico e absorvendo o oxigênio. Esse processo envolve diversas estruturas, sendo: o nariz (as narinas), a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios e os alvéolos pulmonares.
Cada uma dessas estruturas possui especializações relacionadas à função que desempenham, por exemplo: no interior das narinas é secretado um muco polissacarídeo que, associado à presença de pelos, auxiliam na defesa do organismo, impedindo a entrada de impurezas (filtrando o ar), retendo partículas indesejáveis e microorganismos patogênicos.
Após inspirado, entrando pelas narinas (cavidade nasal), o ar passa para a faringe, uma região que comunica o sistema digestório ao respiratório através de uma válvula denominada epiglote. Durante o processo respiratório, a epiglote permite a passagem de ar de forma a não fechar a abertura de acesso à laringe em relação à glote.
Em seguida, o ar inspirado atinge então a região da laringe (estrutura formada por cartilagem), local onde se encontra as cordas vocais que proporcionam a voz, a partir da emissão de uma corrente de ar que vibra as pregas vocais produzindo o som. Imediatamente o ar percorre a traquéia, que se divide (bifurca) em dois ramos chamados brônquios, um em direção ao pulmão direito (que contém três lóbulos) e o outro para o pulmão esquerdo (com dois lóbulos).
Dos brônquios partem numerosos canalículos (os bronquíolos), e em suas terminações encontram-se os alvéolos. Nos alvéolos ocorrem as hematoses, processo em que os gases se difundem de acordo com o gradiente de concentração (do meio de maior concentração para o de menor concentração), ou seja: o maior teor de gás carbônico presente no sangue venoso se difunde dos capilares pulmonares para o interior dos alvéolos; e o maior teor de oxigênio no interior dos alvéolos se difunde para os capilares pulmonares, onde o O2 é assimilado pelos íons ferro presentes na molécula de hemoglobina contida nas hemácias.
O conjunto de órgãos que forma o aparelho digestivo também é chamado trato digestivo, denominação de tubo que se estende da bôca ao ânus e onde o alimento é processado para que os minerais, vitaminas, açucares, gorduras e proteínas que ele contém sejam absorvidos pelo corpo.
Cavidade Bucal
A digestão começa na boca, onde o alimento é mastigado e as enzimas da saliva quebram certos carboidratos. A l´ngua e os músculos da faringe então impelem a mistura de comida e saliva (chamada bolo alimentar) para o esôfago e daí para o estômago. Lingua: Além de sentir o sabor e empurrar o bolo alimentar para a faringe, a lingua movimenta o bolo alimentar dentro da boca
Estômago
Armazena, mistura e começa a digestão das gorduras. O alimento pode passar várias horas no estômago, onde é misturado com ácido e mais enzimas e, parcialmente digerido por eles até atingir uma massa de consistência semilíquida (chamada quimo). Depois de passar para o duodeno, o quimo sofre nova quebra pelos sucos digestivos do fígado e do pâncreas.
Duodeno
O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, onde o alimento parcilamente digerido, (quimo), que vem do estômago, passa por novos processos de digestão química.
Intestino delgado
A etapa final da digestão é completada no intestino delgado, onde os nutrientes são quebrados em unidades químicas bem pequenas para poderem passar pela parede do intestino, atingindo a rede de vasos sanguíneos e linfáticos que vai levá-los para o fígado.
Intestino grosso
O material não digerido passa do intestino delgado para o intestino grosso em forma semilíquida, e nele a maior parte da água é reabsorvida, indo para a corrente sanguínea. Os desetos semi-sólidos restantes vão para o reto, onde ficam armazenados até serem expelidos pelo canal do ânus a intervalos regulares. A ingestão de fibras na dieta pode aumentar a eficiência do intestino grosso na eliminação dos resíduos
Sistema Muscular
Funções:
> Proteger o organismo contra as ações mecânicas.
> Absorver as substâncias, por exemplo o epitélio intestinal, que absorve nutrientes.
Excretar substâncias como glândulas sebáceas.
> Ser sensível ao estímulo, como o tato.
Tecido Conjuntivo
É também conhecido como tecido conectivo; é o arcabouço básico de sustentação pois caracteriza-se por possui grande quantidade de substâncias intercelulares. Suas fibras podem ser de três tipos: fibras colágenas, elastinas e reticulares. O tecido conjuntivo divide-se em:
Tecido Conjuntivo Frouxo
É formado por células com capacidade de se ploriferar e modificar durante os processos inflamatórios e de cicatrização. Encontra-se sob a pele na região subcutânea.
Tecido Conjuntivo Fibroso
Sua característica é a resistência à tensão e grande flexibilidade. Representado pelos tendões dos músculos, aponeuroses e cápsulas envoltórias de órgãos.
Tecido Elástico
Sua característica é a elasticidade; é encontrado nas artérias maiores, nos ligamentos vocais da faringe.
Tecido Adiposo
É formado por células adiposas; é encontrado na forma de gordura de armazenamento na parede do trato intestinal e no subcutâneo e de gordura estrutural preenchendo todos os espaços vazios. Funciona como reserva alimentar, como sustentação para órgãos, proteção contra o frio e ações mecânicas.
Tecido Cartilaginoso
É formado por substâncias que promovem a sustentação do corpo com resistência elástica a pressão. São três os tipos de cartilagem: hialina, fibrosa ou fibrocartilagem e elástica.
Tecido Ósseo
Constitui os ossos do nosso organismo; é formado por células ósseas (osteófitos) separados por uma substância intersticial ou fundamental.
Tecido Hematopoético
É responsável pela produção dos elementos sólidos do sangue. Encontram-se na forma de: tecido mielóide e tecido linfóide.
Tecido Muscular
O tecido muscular é formado de células que se transformam em fibras e adquiriram a propriedade de se contrair e relaxar. A musculatura é responsável pelos movimentos do organismo. As células musculares alongadas são conhecidas como fibras musculares. Apresentam diferentes estruturas, são elas:
Músculo Liso
Não possui fibras estriadas; sua contração independe de nossa vontade.
Músculo Estriado
É composto por fibras que vistas de microscópio mostram estrias verticais; estes músculos são de ação voluntária.
Músculo cardíaco
Apresenta fibras estriadas, mas de ação voluntária.
Separamos matéria e energia apenas para facilitar nossos estudos, pois tudo o que forma e se transforma no universo está interligado, nada acontece de forma isolada, independentemente. Matéria, energia e a própria vida estão intimamente relacionadas.
Definimos matéria como tudo o que ocupa lugar no espaço e tem massa. A unidade fundamental da matéria é o átomo, o qual está intimamente associado à energia. Já a energia não ocupa lugar no espaço, nem possui massa, mas impressiona nossos sentidos, transforma e movimenta a matéria.Inicialmente, acreditava-se que o átomo era a menor partícula da matéria. Hoje sabemos que os átomos são formados por partículas subatômicas, das quais podemos destacar os prótons, os nêutrons e os elétrons.Os prótons, nêutrons e elétrons formam os átomos, que em conjunto formam os grupamentos atômicos das substâncias, que, por sua vez, em conjunto e organizados de diferentes formas, compõem os seres animados (vivos) e inanimados (matéria inerte).
Os seres vivos
Nos seres vivos encontram-se apenas alguns grupos de substâncias: açúcares, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais e água.Existem grandes diferenças entre os inúmeros tipos de seres vivos que habitam a Terra. O que eles possuem em comum é a "vida". Todos são capazes de realizar as funções de nutrição, de reprodução e relação. Os seres vivos desempenham várias atividades ao longo de sua existência para manter a vida ou para realizar a reprodução.Segundo a teoria celular, estabelecida em 1939, "todos os seres vivos são formados por células".
Cabe aqui ressaltar uma exceção a essa regra, o vírus, um organismo mais simples que a célula, que se caracteriza como ser vivo pela sua capacidade reprodutiva.
As células são vivas e são a menor porção do ser vivo que mantém suas características: movimentam-se, têm reações aos estímulos físicos e químicos, crescem, desenvolvem-se, reproduzem-se (toda célula origina-se de outra célula).
Podemos, então, definir célula como a unidade fundamental dos seres vivos.
A estrutura da célula
Em cada espécie de ser vivo as células se organizam de forma diferente. Apesar de existirem diversos formatos e tamanhos de células, todas possuem a mesma estrutura básica: membrana, citoplasma e núcleo.
A membrana plasmática separa uma célula da outra e controla o que entra e o que sai da célula. A membrana é semipermeável, pois deixa passar facilmente moléculas pequenas como água, oxigênio, gás carbônico e glicose, e não permite a passagem de moléculas grandes como gordura e proteína.
O citoplasma é constituído por um material gelatinoso, viscoso, incolor e insolúvel em água, o protoplasma. Além disso, o citoplasma possui uma rede de transporte de nutrientes conhecida como retículo endoplasmático. Associados ao retículo endoplasmático (retículo endoplasmático rugoso) aparecem os ribossomos, onde ocorre a síntese das proteínas que permitirão o crescimento e a manutenção dos organismos.No citoplasma ainda aparecem outras organelas, como as mitocôndrias, onde ocorre a respiração celular - reação química (combustão - queima) entre o açúcar (glicose) e o oxigênio que libera energia
Núcleo
É um corpúsculo imerso no citoplasma, geralmente globuloso e central. Sua forma e posição são muito variáveis. regula as funções químicas das células: é formado pela membrana nuclear que envolve o suco nuclear, cromossomos e núcleo.
Nos cromossomos existem os gens que representam e transmitem determinados caracteres (exemplo: a cor dos olhos).
Algumas células não possuem núcleos (exemplo: os glóbulos vermelhos).
OS SERES VIVOS
Características dos seres vivos
Além da característica de que os seres vivos são formados de células, existem outros aspectos que devem ser considerados, uma vez que se verificam somente entre eles. Os seres vivos, por exemplo, necessitam de alimento, passam por um ciclo de vida e são capazes de se reproduzir.
Os seres vivos necessitam de alimento.
Uma pedra não precisa de nutrientes para se manter, ao contrário do que ocorre entre os seres vivos. É por meio dos alimentos que os seres vivos adquirem a matéria-prima para o crescimento, a renovação de células e a reprodução. São os alimentos também que fornecem a energia necessária para s realização de todas as atividades executadas pelo organismo.
As plantas produzem seu próprio alimento. A fotossíntese
Existem seres que são capazes de produzir seus próprios alimentos. Por isso são chamados de seres autotróficos. É o caso das plantas.
Toda planta faz fotossíntese, um processo de produção de alimentos que ocorre na natureza em presença da energia solar. Para realizar a fotossíntese é necessário que a planta tenha clorofila, um pigmento verde que absorve a energia solar; a planta necessita também de água e de sais minerais, que normalmente as raízes retiram do solo, e ainda de gás carbônico (CO2) do ar atmosférico, que penetra na planta através das folhas.
A glicose é um dos produtos da fotossíntese. Outro produto é o gás oxigênio, que a planta libera para o ambiente. Com a glicose a planta fabrica outras substâncias, como o amido e a sacarose. O amido é encontrado, por exemplo, na “massinha branca” da batata e do feijão. A sacarose é o açúcar que costumamos usar para adoçar, por exemplo, o café e os sucos; ela é encontrada naturalmente da cana-de-açúcar.
A planta, dessa forma, se alimenta dos nutrientes que ela própria fabrica, a partir de energia luminosa, da água e do gás carbônico, obtido do ambiente em que vive.
Os sais minerais são indispensáveis para a ocorrência de inúmeros fenômenos que acontecem nos seres vivos. Os sais de magnésio, por exemplo, são necessários para a produção das clorofilas, uma vez que participam da constituição desses pigmentos. E, sem clorofila, a planta fica incapacitada para a realização da fotossíntese.
Os animais não produzem seus alimentos
Os animais, ao contrário das plantas, não produzem os seus alimentos. Por isso são chamados de seres heterotróficos.
Alguns só comem plantas (folhas, sementes, etc); são chamados os animais herbívoros. Outros só comem carne; são os carnívoros. Outros ainda nutrem-se de plantas e de outros animais; são os onívoros.
O seres vivos nascem... e morrem
Os seres vivos nascem, desenvolvem-se, reproduzem-se, envelhecem e morrem.
Essas diferentes fases da vida de um ser constituem o seu ciclo de vida. Esse ciclo tem duração variável, de um tipo de ser vivo para outro.
Veja alguns exemplos que indicam a duração média aproximada de vida de alguns animais.
Arara: 60 anos
Crocodilo: 80 anos
Cabra: 17 anos
Elefante: 100 anos
Chimpanzé: 20 anos
Leão: 20 anos
Coelho: 7 anos
Porco: 10 anos
Coruja: 27 anos
Rato: 4 anos
O ciclo de vida pode durar minutos ou centenas de anos, conforme o ser vivo considerado. Algumas bactérias podem completar seu ciclo de vida em cerca de 30 minutos. Outros seres, como as sequóias e alguns tipos de pinheiro, podem viver4 mil anos ou mais.
Os seres vivos produzem seus descendentes
Todos os seres vivos têm capacidade de produzir descendentes, através da reprodução. O mecanismo de reprodução nos seres vivos é muito variado. Basicamente, tanto os seres unicelulares quanto os pluricelulares podem produzir-se de duas maneiras: assexuada e sexuadamente.
Na reprodução assexuada um único indivíduo origina outros, sem que haja troca de material genético através de células especiais para a reprodução.
Existem muitos tipos de reprodução assexuada, entre eles a cissiparidade ou bipartição, que são mais freqüentes entre os organismos unicelulares. Este tipo de reprodução consiste a célula simplesmente se dividir em duas partes, que passarão a representar dois novos seres.
Entre os seres pluricelulares, existem também aqueles que se reproduzem de forma assexuada: reprodução por esporos e reprodução por brotamento.
Reprodução por esporos
Nesse tipo de reprodução assexuada, o indivíduo produz esporos, células que conseguem germinar originando novos indivíduos, sem que haja fecundação.
A reprodução através de esporos pode ocorrer em organismos unicelulares, e em organismos pluricelulares.
Considerando os organismos pluricelulares, tomaremos como exemplo uma alga verde filamentosa do gênero Ulothrix, que vive fixa a um substrato. Essas algas, que vivem em água doce, produzem esporos que são liberados e nadam livremente até se fixarem em um meio adequado; cada esporo, então, pode germinar e formar um novo indivíduo. Reprodução por brotamento
Este tipo de reprodução assexuada também ocorre em organismos unicelulares e organismos pluricelulares. Tomamos como exemplo a hidra, um animal invertebrado que vive em água doce. Em uma hidra adulta nasce naturalmente um broto, que pode se destacar e dar origem a outra hidra.
A propagação vegetativa
É um tipo de reprodução assexuada muito comum em plantas diversas, como a batata comum, a cana-de-açúcare a mandioca. Nesse caso utilizam-se normalmente pedaços de caule, que atuam como “mudas”. Os caules possuem gemas ou brotos, formados por células capazes de originar uma nova planta, em condições adequadas. Reprodução sexuada
A reprodução sexuada ocorre quando há troca de material genético normalmente entre duas células sexuais chamadas gametas. (Alguns organismos unicelulares, como as bactérias, podem se reproduzir sexuadamente sem que haja formação de gametas. Nesse caso dois indivíduos podem se emparelhar temporariamente e trocar parte de seu material genético).
Na reprodução sexuada com participação de gametas, podemos reconhecer dois tipos de células: um gameta masculino e outro gameta feminino. Nos animais, os gametas masculinos são os espermatozóides, e o óvulo gameta feminino.
Existem dois tipos básicos de fecundação: a fecundação externa e a fecundação interna.
Fecundação externa
A maioria dos ouriços-do-mar vive fixa nas rochas do mar. Em determinadas épocas do ano, os machos lançam seus espermatozóides na água. Ao mesmo tempo, as fêmeas lançam os seus óvulos. O encontro desses gametas ocorre na água e, portanto, fora dos organismos produtores de gametas. Fecundação interna
Em outros animais, como os pássaros, o macho lança os espermatozóide dentro do corpo da fêmea. O encontro dos gametas ocorre no interior do corpo de um organismo produtor de gametas.
Existem os animais hermafroditas. Eles são, ao mesmo tempo, macho e fêmea. Um mesmo organismo produz tanto espermatozóides quanto óvulos, como acontece na minhoca.
Mas uma minhoca não fecunda ela mesma; aliás, os animais hermafroditas geralmente não se auto fecundam. Para haver reprodução, é necessário que duas minhocas se aproximem e se acasalem. Durante o acasalamento, as duas minhocas trocam espermatozóides e uma fecunda a outra. Os óvulos fecundados são liberados no solo no interior de um casulo; cada óvulo fecundado dará origem a uma nova minhoca.
Seu calor mantém a Terra aquecida na temperatura adequada aos seres viventes. Para isso contribui a camada de ozônio, que filtra os raios ultravioleta, prejudiciais à vida.
Sem o Sol não haveria a evaporação das águas, fundamental para o ciclo da água
De acordo com as descobertas da física do século XX, também pode-se definir matéria como energia vibrando em baixa frequência. A concepção de matéria em oposição a energia, que perdurava na Física desde a Idade Média, perdeu um pouco do sentido com a descoberta (anunciada em teoria por Albert Einstein) de que a matéria era uma forma de energia.
Podem existir três estados de agregação da matéria, que variam conforme a temperatura e a pressão as quais se submete um corpo: o estado sólido, que é quando as partículas elementares se encontram fortemente ligadas, e o corpo possui tanto forma quanto volume definidos; o estado líquido, no qual as partículas elementares estão unidas mais fracamente do que no estado sólido, e no qual o corpo possui apenas volume definido; e o estado gasoso, no qual as partículas elementares encontram-se fracamente ligadas, não tendo o corpo nem forma nem volume definidos
- fontes não renováveis, fósseis ou convencionais.
Estas fontes encontram-se já em difusão em todo o mundo e a sua importância tem vindo a aumentar ao longo dos anos representando uma parte considerável da produção de energia mundial.
Mas antes de se transformar em calor, frio, movimento ou luz, a energia sofre um percurso mais ou menos longo de transformação, durante o qual uma parte é desperdiçada e a outra, que chega ao consumidor, nem sempre é devidamente aproveitada.
Sistema Solar
Nas noites de verão, quando não há uma única nuvem no céu estrelado, não dá a maior vontade de sair passeando por aí? Pois vamos aproveitar o bom tempo para dar uma volta pela vizinhança... pela vizinhança interplanetária.
Vamos chegar mais perto e dar um passeio pelos planetas do Sistema Solar. Quase todos os planetas se dividem em dois grupos: quatro pequenos planetas rochosos perto do Sol (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e quatro planetas mais distantes, grandes e gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno). Muito pequeno e gelado, Plutão não entra em nenhum dos grupos e fica de fora da turma.
Saindo da Terra e indo em direção ao Sol, o primeiro planeta que encontramos é Vênus.
De vista até parece com a Terra, são mais ou menos do mesmo tamanho. Mas Vênus possui uma atmosfera irrespirável e é circundada por uma pesada nuvem, que torna sua superfície muito quente para que haja vida por lá (pelo menos é o que se acredita até hoje...).
Vênus também é o planeta que demora mais tempo para girar em torno de si mesmo no Sistema Solar.
Enquanto a Terra demora apenas um dia, Vênus leva 243 dias.
Sondas espaciais revelaram alguns mistérios do planeta: Vênus é cheio de crateras, montanhas e vulcões, e tem duas grandes planícies.
Continuando o passeio, é bom que se diga que a "paisagem" espacial é bem diversificada. Não existem apenas os nove planetas descobertos até agora, mas também satélites, cometas, asteróides, meteoróides, tudo envolvido numa fina camada de "poeira" interplanetária. Precisamos fazer uma faxina na galáxia qualquer dia desses...
Chegamos a Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol.
Esse pequeno planeta lembra a Lua, com sua superfície cheia de crateras.
Mas aqui o calor e o frio são insuportáveis, oscilando entre 430 graus Celsius no lado iluminado pelo Sol e -170 graus Celsius no lado escuro.
Quando a noite chega em Mercúrio, a temperatura cai muito, pois quase não existe atmosfera no planeta.
Por isso, vamos dar meia-volta, passar por Vênus e aproveitar para dar uma olhada de longe na Terra.
Quinto maior planeta do Sistema Solar, a Terra vista do espaço é uma esfera azul com manchas marrons e verdes (que são os continentes).
Ops, aí vem a Lua, o único satélite da Terra. Melhor seguir adiante.
Chegamos ao "planeta vermelho": Marte, o quarto planeta mais próximo do Sol e que, junto com os outros três, integra o grupo dos planetas rochosos do Sistema Solar.
Assim como a Terra tem seu satélite, a Lua, Marte também não está desacompanhado: possui dois pequenos satélites de formas irregulares, com nomes engraçados: Fobos e Deimos.
No século 19, os astrônomos acreditavam que Marte possuía sinais de vida, como marcas parecidas com canais de água e manchas escuras semelhantes a vegetação.
Hoje se sabe que as manchas de "vegetação" eram áreas de concentração da poeira vermelha, cor de tijolo, que cobre a maior parte do planeta.
Mas, em relação à água, esses astrônomos estavam certos: em junho de 2.000, cientistas descobriram que existe mesmo água em Marte!
Embora não tenham encontrado nenhuma evidência de "vida marciana", os pesquisadores dizem que o planeta tem as condições necessárias para a existência de seres vivos.
E, em agosto de 2003, Marte passou "raspando" aqui na Terra! Em 60 mil anos, essa foi a ocasião em que o planeta vermelho chegou mais perto da gente. Confira no Arquivo do Jornal do Canal!
O próximo planeta que encontramos pela frente é Júpiter.
É o primeiro dos planetas gasosos, ao lado de Saturno, Urano e Netuno.
Existem algumas características comuns a esses quatro planetas: são formados por elementos leves (diferente dos planetas rochosos, compostos de rochas e metais), possuem vários satélites e são bem grandes.
Júpiter é o maior dos planetas, "apenas" mil vezes menor que o Sol, e possui vários anéis e satélites.
Como sua rotação é muito rápida, formam-se fascinantes estruturas de nuvens.
A mais incrível é uma tempestade chamada de Grande Mancha Vermelha, uma coluna em espiral de nuvens aproximadamente três vezes maior que a Terra!
Depois do gigante Júpiter, encontramos Saturno.
E aqui o visual é deslumbrante, porque os anéis em volta do planeta formam um lindo espetáculo de cores.
O sistema de anéis de Saturno é muito fino, com menos de um quilômetro de espessura, mas se estende por mais de 420 mil quilômetros além da superfície do planeta.
Como se não bastasse, Saturno é também o planeta com maior número de satélites, mais de 20 identificados até agora.
Se não fosse inabitável para os seres humanos, seria um lugar bonito de se morar...
Desviando das belezas de Saturno, chegamos a Urano, o terceiro maior planeta do Sistema Solar.
Constituído por uma mistura densa de diferentes tipos de gelo e gás ao redor de um núcleo sólido, Urano possui uma atmosfera com traços de gás metano, responsável por sua cor azul-esverdeada.
É rodeado por 11 anéis, compostos pela matéria mais escura do Sistema Solar, e por 15 luas conhecidas, todas de gelo.
Pena que, ao contrário de Saturno, cujo sistema de anéis tem milhares de quilômetros de largura, os anéis de Urano são muito pequenos e difíceis de identificar.
Próxima parada: Netuno, oitavo planeta do Sistema Solar.
Quatro vezes maior do que a Terra, ele tem quatro satélites principais e, como Saturno, também possui anéis, que só foram detectados em 1977!
É o último dos grandes planetas gasosos, composto principalmente por hélio e hidrogênio.
A atmosfera possui grandes manchas, que na verdade são enormes tempestades que dão a volta no planeta com ventos de cerca de 2 mil quilômetros por hora!
Depois dele vem o minúsculo Plutão, o menor do Sistema Solar, que não se encaixa em nenhuma classificação anterior e possui apenas um satélite.
Plutão acaba de ser rebaixado e o número de planetas no Sistema Solar volta a ser oito. Aquele que há sete décadas ficou conhecido como o nono e mais distante planeta em órbita do Sol passa a ser simplesmente um "planeta anão".
Há suspeitas de que exista um planeta ainda não identificado, que por enquanto é conhecido pelo misterioso nome de Planeta X.
Bem, mas vamos deixar esse mistério para os cientistas e voltar para casa sãos e
salvos.
Fonte http://www.foxkidis.com.br/
1 comentários:
nome:Miara
4 de maio de 2008 às 11:36olá professoura Isabel,so agora que eu consigir fazer esse comenterio
o nosso blog está muito lindo não é?
bjuss
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